sexta-feira, 20 de junho de 2008

sábado, 14 de junho de 2008

terça-feira, 10 de junho de 2008

Entrevista

Entrevista ao engenheiro Carminho (Fagar)

Introdução, primeira explicação:
“Este reservatório é o denominado reservatório do Alto de Rodes, abastece toda a zona alta da cidade de Faro. Tem 4 células apoiadas, cada uma tem uma reserva de 8 mil metros cúbicos de água. O reservatório elevado suporta um volume de mil metros cúbicos de água. A água que aqui chega é-nos distribuída pelas águas do Algarve, a partir daí é feito o abastecimento á zona baixa da cidade e o excedente entra nas células apoiadas, que por bombagem sobe ao depósito elevatório que é a reserva de água.
Todo o conjunto é constituído pelo depósito elevatório, as quatro celulas apoiadas e uma casa de manobras.”

Uma das coisas que nos interessou neste reservatório foi exactamente a diferença que ele tem em relação aos outros em termos arquitecturais, pois cada concelho tem um formato específico de reservatório.
“Eu penso que isso terá a ver com a arquitectura de quem concebe o tipo de reservatório. Porque este reservatório como se pode ver tem uma arquitectura completamente diferente de um outro que também abastece a parte alta da cidade que é o reservatório de Santo António. A cuba em si é muito mais estreita, mais baixa e o fuste, todo ele também mais estreito.

Sabe a razão pela qual construíram aquele andar circular? Será que já havia na altura a ideia de ser construído ou explorado pelas suas potencialidades?
“Aquele andar não tinha ideia de ser construído, mas já tem havido algumas propostas no sentido de quererem explorar esta situação como restaurante, pois tem a ver com a arquitectura. Pois pode ser explorado através de um restaurante panorâmico e possivelmente giratório, pois de lá de cima tem uma vista magnífica, vê-se toda a Ria, o Farol…
Mas como isto é um espaço privado de abastecimento de água não conviria muito a entrada e saída de muitas pessoas sem controlo.”

Neste momento o espaço está a ser utilizado pela Fagar?
“Sim, neste momento o espaço é utilizado apenas pela Fagar. Para o aparcamento de viaturas, para o armazenamento de alguns materiais que como o espaço fica perto da cidade, é mais prático em de rupturas ou fugas de água que teríamos de fazer reparações.”

Tem conhecimento de algum projecto do espaço envolvente?
“Para já no espaço envolvente está a ser feita uma urbanização, e penso que o futuro será de construções em volta de todo o espaço.”

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Estudos

desenhos sobre fotocópia A3
lápiz de cor / grafite / colagens
















estudo com elemento escultórico
Adição de elemento escultórico geométrico

















estudo de alteração de textura
superficie trabalhada com cimento de forma a criar textura tridimensional, todo o edificio pintado de cor azul ultramarino matte















Estudo para composição pictórica
criação de motivos e formas alusivos à agua

















Estudo para inclusão de azulejaria sobre a superficie
recurso a composições cromáticas para incluir formas em azulejo, pontuais ou sobre toda a superficie do edificio















Estudo de alteração da forma
Formas côncavas que sobressaem do edifício, são pintadas enquanto todo o espaço envolvente destas formas é coberto por mosaicos variados.
Todas as linhas rectas existentes no edificio são excluídas, sendo substituídas por linhas curvas e sinuosas.







Estudo para composição pictórica II

De baixo para cima: o depósito seria coberto pela representaçao de uma paisagem urbana primeiramente, seguida de uma paisagem natural, com a representaçao de árvores, depois a representaçao de ondas que se transformariam em espirais que subiam até formar a representação do sol. O sol, que varia de tonalidade, começando num amarelo claro até chegar ao vermelho nas extremidades. Visto de baixo seria como estar a olhar para um grande sol. O tom mais claro de amrelo começaria no centro acabando nas extremidades em vermelho.

As janelas do edificio sao emolduradas por espelho.

O topo seria um jardim.

entrevistas

Entrevista I
À conversa com um cidadão, residente de faro: Nestas conversas tentámos ser imparciais e desenvolver o diálogo de uma forma geral em relação á arte pública do município, a fim de não influenciar respostas. Assim a conversa começou pela identificação do indivíduo, neste caso um cidadão residente nas proximidades do local da nossa intervenção, na faixa etária dos 40-60 anos de idade, empregado na função pública.
A primeira questão foi quanto ao seu agrado de residir no local em questão, e a sua apreciação. O inquirido referiu-se assim ao local, como um sitio sossegado, onde gostava de morar, mas com alguma tristeza mencionou ser um sitio um pouco esquecido da cidade, maltratado e deixado ao abandono. Onde se nota claramente a diferença social, pois de um lado temos prédios novos, outros ainda em construção e do outro lado da rua acampamentos e barracas, e ainda um projecto de uma rua falhada, que apenas tem meia dúzia de pequenas casas rasteiras. Seguidamente e passando para a parte em que a questão se centrava na sua opinião ao que se poderia fazer para melhorar o local, torná-lo mais chamativo; a sua resposta foi imediata, breve e curta: “ Se começassem por arranjar a estrada, era um bom ponto de partida, e depois em vez de construir prédios tão altos e “quadrados”, para ainda mais marcar a diferença social, podiam era fazer casinhas pequenas como as que já cá estão. Podiam continuar o projecto que deixaram a meio!”
O seguinte tema desta conversa foi em relação aos espaços verdes na cidade, e qual era a sua opinião, se eram muitos ou poucos, se poderia haver mais e onde, e ainda se gostaria de morar perto de um. A contestação foi positiva, que era bom que todos pudéssemos ter um espaço verde perto da nossa residência e dentro da cidade, ainda mais ele, que tinha tanto espaço perto da sua moradia tão mal tratado e arranjado. Nós pergunta-mos se ele gostaria de ver o depósito e o seu espaço envolvente melhor tratado, mais bem aproveitado, ao que a sua resposta foi afirmativa, que gostaria, que com tanto espaço que ocupa o depósito e a área envolvente de grandes dimensões que daria para fazer uma coisa interessante, para embelezar e enriquecer não só a área mas também a cidade, tornar o local num ponto de interesse e atracção.
A nossa terminou por aqui devido á falta de tempo do senhor…

Entrevista II
Após uma breve introdução acerca do trabalho que estamos a desenvolver a Senhora em questão mostrou-se muito sensibilizada e colaborou prontamente nesta "entrevista".
Abordámos somente quatro questões; requalificação ambiental, zonas socioculturais na cidade, desenvolvimento sustentado e arte pública.
E conforme resultado abaixo ficamos com pena da conversa não se ter estendido por outros assuntos... A senhora referiu a parca existência de zonas verdes e a má gestão das mesmas pela parte do município. Mostrou-se receptiva em relação à criação de novas zonas verdes, especialmente na zona em questão dada a proximidade de uma escola secundária e o seu impacto, contributo para um melhor entendimento ambiental dos seus utilizadores.
Refere a existência da oferta cultural na cidade (teatro municipal e teatro Lethes) mas cita a mesma como inacessível à grande maioria da população bem como, muitas vezes, demasiado contemporânea para o entendimento das pessoas da região. (Frisou a importância de uma educação cultural mais activa e da necessidade de eventos socioculturais de entrada livre e com uma programação progressiva, no sentido de encaminhar os gostos populares às novas tendências actuais. Abordou ainda a pouca relação entre a tradição e modernidade, a perda dos costumes, as festas da sua mocidade e a problemática financeira actual, sintoma das pobres audiências e do pouco interesse da população em eventos culturais.)
Mostrou-se desconfiada em relação ao desenvolvimento sustentado da região e da cidade especialmente no que diz respeito aos gestores da autarquia. Referiu nomes e situações que roçam a corrupção e apelou ao direito de voto dos jovens.
Em relação à Arte pública a senhora mostrou-se algo desiludida com a existente na cidade, à excepção da rotunda do Aeroporto não referiu mais nenhuma obra e depois revisitou algumas capitais europeias (entre as quais, Lisboa) onde, aí sim, tinha ficado impressionada com a arte pública.
Esta senhora, entre os 50-60 anos, reside em Faro acerca de 30 anos.

Entrevista III
Esta entrevista teve como intervenientes dois alunos da Esc. Secundária Neves Júnior em Faro. Um rapaz e uma rapariga com idades compreendidas entre os 14 e os 15 anos, sendo os dois naturais de Faro.

Em relação a zonas ambientais na cidade de Faro referem somente o parque da Alameda e falam do mesmo como zona de perigo, pouco asseada e mal frequentada, um deles (a rapariga) refere mesmo ter medo de passar por lá porque uma amiga já lá foi assaltada. Acham que deveria haver uma ou mais zonas verdes na cidade e com a possibilidade de se realizar lá eventos e acções recreativas como jogos, torneios etc. Também referem a importância de um parque infantil e da possibilidade de realizarem projectos escolares fora da escola, como mostras, exposições e apresentações em espaços públicos. Neste caso entende-se a vontade e até mesmo a necessidade do confronto das suas realizações com a sociedade. Referem a escola como meio fechado com poucas oportunidades de contactos exteriores mesmo a nível inter-escolar.
Concordam que uma zona verde sociocultural poderia permitir a realização de uma série de actividades benéficas para as trocas culturais, como intercâmbios desportivos, mostras inter-escolas, etc.
Em relação à situação cultural da cidade começam por referir a mesma como inexistente apesar de referirem já ter visitado o teatro Lethes e o teatro Municipal em deslocações escolares. Também já tinham visto peças de teatro na escola promovidas pela Acta (A Companhia de Teatro do Algarve). Em relação a artes plásticas nunca viram nenhuma exposição em Faro, desconhecem as galerias municipais e das privadas nem sabiam que existiam, apesar de já terem visitado o museu arqueológico de Faro pela escola. Também referem as visitas de estudo a Lisboa, nas quais só visitaram museus mas os que referem são o Museu da Marinha e o Museu dos Coches sem nenhuma menção ao CCB ao Museu do Chiado ou ao Museu de Arte Antiga cuja visita faz parte obrigatória dos programas escolares. O rapaz refere já ter participado numa exposição colectiva de desenho e pintura na sala de exposições do Instituto Português da Juventude organizada pela Escola.
Falaram da arte pública como algo distante e desconhecido apesar de referirem a escultura de homenagem ao motoclube de Faro numa das entradas principais da cidade de Faro, o busto de Manuel Bívar no Jardim de seu nome e os “homenzinhos a olhar para o céu” na rotunda do aeroporto.
Colocamos a questão de existir em Faro um miradouro e foi muito agradável a sua aceitação sendo mesmo descrita como “ bué de fixe” acharam que seria um ponto “giro” para passear com os amigos e até mesmo com os pais referindo o Serro de São Miguel como uma zona já visitada onde a vista é “brutal”.
Quando nos perguntaram o porquê desta entrevista ficaram muito entusiasmados como a ideia do nosso projecto e das possibilidades de dele advêm e até nos perguntaram para quando a sua realização.


Entrevista IV
Esta entrevista tem como interveniente, um jovem com idade compreendida entre os 25/30 anos, natural de Faro.
Este senhor refere que a zona da nossa intervenção poderia ser alvo de uma zona lúdica com uma ciclo-via, jardins e parques infantis. (...)As famílias farenses necessitam de espaços tranquilos, sem a agitação citadina, e este poderia ser um deles(...) O próprio refere o depósito de água como sendo um local privilegiado para um miradouro podendo ter inclusive informação sobre a construção do edifício, a sua funcionalidade e gestão e ser alvo de visitas guiadas. Refere também um eventual arranjo visual do edifício e das suas zonas circundantes, referindo a criação de um skate park uma vez que o mesmo se encontra perto de uma escola.
Relativamente à arte pública refere imediatamente a mesma como inexistente, apesar de mencionar a escultura de homenagem do Moto clube de Faro e a da rotunda do aeroporto. Classifica as mesmas como pobres e não as reconhece como elementos característicos da população.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Primeiras ideias

Pretendemos com esta intervenção requalificar um espaço com grande potencial lúdico e cultural. O depósito elevatório de água situado em Faro, representa um período muito particular da nossa história recente de edificações técnicas de importância social. Durante anos o grande esforço que foi desenvolvido pelo estado para dotar o pais de um sistema de abastecimento de água potável deu origem a estas estranhas construções monolíticas que de região para região mudavam alguns pormenores na sua fisionomia mas o essencial derivado do objectivo de transportar água para um ponto o mais elevado possível nas imediações de um povoado ou cidade foi a sua alta coluna que suporta um elemento cónico ou cilíndrico onde se encontra a água.
Cada vez mais sentimos a pressão que nos é imposta pelas mudanças climáticas e pelo crescimento demográfico que nos trazem frequentemente a discussão sobre o consumo de água, esse elemento que apesar de cobrir a maior parte do planeta, no seu estado potável é pouco abundante. Devemos colaborar nos esforços que são empreendidos para educar a população no sentido da consciencialização de que os recursos naturais não tem capacidade para suportar as actuais necessidades de água tendo que ser através de um esforço gigante para criar reservatórios e centrais de tratamento de água para suprir as necessidades actuais. Pensamos que a intervenção artística naquilo que é nas povoações o maior e mais característico elemento relacionado com este esforço para colocar em cada casa agua corrente e potável pode levar a sua dignificação contribuindo para um novo olhar sobre esta problemática.
Ao transformarmos um espaço técnico em local de actividades culturais estamos a promover a requalificação desta zona onde se encontram famílias que vivem em barracas e casas térreas antigas que começam a ser engolidas pela pressão da construção de prédios de grande volumetria.
Um pouco por todo o mundo podemos reparar que a construção de torres panorâmicas no meio de cidades tem tido uma grande aceitação por parte do público tornando estes espaços em atracções turísticos. A cidade de Faro é essencialmente construída em três colinas sendo a mais alta aquela onde se encontra o deposito alvo da nossa intervenção se associarmos a ideia de um espaço onde se pode requisitar um livro e acompanhado de um chá ou café se possa desfrutar da inigualável vista panorâmica. Na construção da via do infante registamos que foi criado um espaço de descanso com um duplo objectivo de se poder ter uma vista panorâmica da quase totalidade do concelho de Faro.
O concelho de Faro tem a característica de ser essencialmente plano tendo nos montes mais próximos da ria Formosa a edificação da cidade cujo actual nome é Faro.
Na zona térrea do edifício a intervenção seria feita através da criação de esculturas e zona ajardinada com parque de lazer.
A torre de sustentação seria decorada com azulejos pintados com temas..... (alusivos à historia de faro ou a água). O interior teria os elevadores e escadas de acesso ao anel e ficaria iluminado à noite saindo a luz pelas aberturas que tem a toda a altura.
O anel seria convertido num miradouro com função de café literário onde se poderiam apresentar várias actividades relacionadas com a literatura. Esta zona teria uma decoração luminosa que à noite iria destacar – se no céu de Faro como um disco a planar.
O cone superior (depósito de água) será decorado com cor e por cima dele na parte mais plana onde se encontra o pilar geodésico seria criada uma instalação em materiais leves mas resistentes (ex., chama olímpica, esfera recortada donde sai luz por buracos, emaranhado de ferros retorcidos, etc.)

caracterização do espaço II

Fotografias do espaço identificado para a intervenção.






Primeira caracterização do espaço na sua componente histórica e patrimonial.
O depósito elevatório de Alto de Rodes, sito na freguesia de S. Pedro, fica situado na mais alta das três colinas principais que constituem a cidade de Faro, sendo as outras, e por ordem de tamanho, Alto de Santo António e cidade velha.
No site da Câmara de Faro, encontramos uma introdução histórica que nos deixa duas principais pistas, para serem desenvolvidas sobre o sitio de Alto de Rodes. São estas: “Os vestígios mais antigos encontrados no concelho de Faro remontam ao Paleolítico, destacando-se, deste período, dois sítios: Alto rodes e Alto de Santo António.”
“Na década de 30 do século XX, surgem novos bairros: São Luís, Alto Rodes e o Bom João.”.
Identificação da estrutura social (actividade humana, actividade económica, etc.)

O edifício alvo da nossa proposta de intervenção, é um depósito elevatório de água que se encontra numa zona privilegiada do ponto de vista geográfico, em relação á cidade de Faro. O sítio de Alto de Rodes conforme denominado na planta topográfica da cidade de Faro, inserido no PU do sector Norte de Faro, que se encontra actualmente em fase de estudo. Este depósito elevatório tem anexado a si um reservatório de água de grandes proporções o que nos faz acreditar que este seja o principal da cidade.
Caracterização dos edifícios (volumetrias, predominantes cromáticas, materiais em presença, equipamentos, etc.)
O sitio de Alto de Rodes, e constituído por um pequeno aglomerado de casas, o que seria um principio de urbanização, com mais de 50 anos, e um depósito de água.
Na sua área circundante, registam-se grandes operações de urbanização com vista a construção de vários prédios de 5 a 7 andares, compostos por apartamentos e lojas, forrados de diversos materiais de várias cores onde predomina o branco..
Em sua volta, existe um aglomerado de barracas inseridas no meio de uma pequena mata de eucaliptos.
Situação do trabalho:
Apesar de termos realizado por escrito um pedido de informações e plantas á FAGAR, empresa municipal responsável pela água do concelho de Faro, ainda não nos foi comunicada qualquer resposta.
No entanto, temos discutido em grupo sobre as várias ideias que pretendemos lançar para a proposta de remodelação e adaptação do depósito elevatório de Alto de Rodes.
Temos como base para esta intervenção a criação de um espaço de parque público com um miradouro e café literário. Pretendemos decorar e revestir o exterior do edifício com azulejos, estilo mosaico; a criação de uma zona verde com pormenores artísticos; bem como o planeamento de um espaço de bem-estar e lazer numa zona pouco estruturada da cidade de Faro.
Para a decoração do depósito com mosaico recorreríamos ao tema da água, principal função do edifício. Desta forma poderíamos desenvolver um trabalho que visa a educação, o lazer e a cultura. Hoje em dia mais do que nunca, compreendemos a importância da água para qualquer ser vivo e para a existência e sobrevivência do nosso planeta. A questão da protecção do ambiente é também importante para melhor assimilar-mos a relação que nós (residentes deste planeta) temos com a água.
Podemos sempre observar a água de várias maneiras e talvez muitas vezes não nos apercebemos da dependência total que temos dela.
Pode-se falar em aquecimento global e no aumento do nível da água e isso seria ver a água como um perigo, uma inimiga…mas neste projecto pretendemos criar um novo respeito, uma nova ideologia relacionada com a água.
O revestimento do exterior do edifício com mosaico em cores de água, mais especificamente em tons de azul, verde, castanho etc. e também em materiais que reflectem a luz natural, simboliza a água em forma do mar.
Esta ligação com o mar pode ser associada à localização geográfica (costa Algarvia) e também à história dos descobrimentos e os heróis da navegação marítima. Nos arredores do edifício planeamos situar um espaço verde utilizando a torre do depósito de água como ponto central. Nesta zona iriam se encontrar entre as árvores e plantas autóctones do Algarve, vários detalhes e pormenores artísticos relacionados com água, pequenos jogos e objectos para descobrir e aprender (valor educacional para crianças: moinhos de água, relógios solares, etc.) …estes pormenores têm como objectivo melhorar a relação das crianças, e de toda a população em geral, com a natureza e a aceitá-la como um todo.
Formas solares e lunares aparecem em vários pontos do arranjo total, associado ás mares e indicando a interacção entre a água, o vento, a lua etc.
As plantas e as árvores são também um marco importante pois representam a água e a vida em si (estão vivas porque tem acesso á água).
Como influência para a nossa proposta, mas seguindo um caminho próprio, vamo-nos inspirar nos trabalhos em mosaico de Gaudi e na arquitectura de Hundertwasser; esperando assim criar um sítio único na cidade de Faro, e ajudar no melhoramento da qualidade de vida.
Caso não nos sejam facultadas as plantas do edifício teremos que desenvolver o nosso trabalho através das medidas que já dispomos que nos são dadas pela planta topográfica. Estas são: 21m de largura por 43.12m de altura.
Até á data desenvolvemos uma proposta de inquérito geral para apresentar á população. Esta proposta consiste basicamente na amostra aqui apresentada:
"Proposta de inquérito 1- Viver em Faro e a relação da cidade com a sua arte pública.
1.Sexo: Masc: Fem:
2.Idade: ________
3.Mora em Faro? Sim: Não:
(No caso que respondeu com não passa para a pergunta 6…)
4.Mora em Faro há quanto tempo:
Nasceu em Faro.
Há mais que dez anos.
Há menos que dez anos.
5.Gosta de viver em Faro? Sim: Não:
6. Trabalha em Faro? Estuda em Faro?
7. Para si quais são os marcos (artísticos, arquitectónicos, históricos) mais importantes da cidade? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Destes três locais escolha um que acha que necessita uma intervenção artística:
Antiga fábrica da cerveja (largo São Francisco).
Os Depósitos de água (São Pedro, Monte Negro, Rua de Berlim).
Rotunda do Hospital.
9. Para si arte pública é Importante? De um a dez escolha um valor para representar a importância que dá à arte pública na cidade de Faro: ______
Os dados aqui apresentados são anónimos e servem apenas para diagnosticar a opinião pública sobre a relação da cidade da Faro com a arte. Obrigada pela sua colaboração. "
Para além deste inquérito geral, pretendemos realizar um outro mais concreto em relação com o nosso trabalho de intervenção artística e com a população que habita ou coabita com o depósito de água.